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Abemaciclibe é incorporado ao Rol da ANS
O inibidor de ciclinas abemaciclibe foi incorporado este ano ao rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece os exames e tratamentos que possuem cobertura obrigatória pelos planos de saúde. A incorporação contempla duas diferentes indicações de tratamento do câncer de mama avançado: o uso combinado de abemaciclibe a um inibidor da aromatase como terapia inicial, conforme avaliado no estudo MONARCH 3, assim como a combinação de abemaciclibe a fulvestranto como terapia endócrina inicial ou após terapia endócrina, baseado no estudo MONARCH 2.
A eficácia de abemaciclibe em ambos os cenários é bem estabelecida, e a droga possui aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em ambas as indicações de tratamento desde 2019. De acordo com os resultados do estudo MONARCH 2, a combinação de abemaciclibe a fulvestranto reduz em 24% o risco de morte em comparação ao uso de placebo e fulvestranto como terapia endócrina inicial ou após hormonioterapia. Já o estudo MONARCH 3 demonstrou que a combinação de abemaciclibe a um inibidor da aromatase reduziu em 46% o risco de progressão de doença ou morte quando comparado a placebo e inibidor da aromatase como hormonioterapia inicial.
A incorporação de abemaciclibe no rol da ANS representa, desta maneira, um importante benefício aos pacientes, por facilitar o acesso a uma medicação amplamente estudada e comprovadamente efetiva no tratamento do câncer de mama avançado.
Por Dr. Daniel Vargas P. de Almeida
Saiba mais sobre os benefícios e eficácia de abemaciclibe nos vídeos e notícia a seguir:
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