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VOLUME 11 ● NÚMERO 11
CÂNCER DE MAMA NA PRÁTICA – CASO CLÍNICO 1
EXAMES DE IMAGEM NO ESTADIAMENTO LINFONODAL PRÉ-OPERATÓRIO
O algoritmo de tratamento do câncer de mama HER-2 positivo inicial envolve diferentes opções de regimes terapêuticos, cuja seleção baseia-se principalmente no tamanho do tumor primário e no status patológico dos linfonodos regionais. Apesar do envolvimento linfonodal ser classicamente conhecido como um fator de risco para recorrência de câncer e morte, a pesquisa do envolvimento linfonodal por métodos de imagem pode apresentar resultado falso negativo em cerca de um quinto das pacientes durante o estadiamento pré-operatório, fator que impacta diretamente na seleção da modalidade primária de tratamento (cirurgia primária versus quimioterapia neoadjuvante).
Tratando-se especificamente dessa população de pacientes com maior risco, cuja patologia cirúrgica demonstra o acometimento linfonodal, o estudo de fase III APHINITY demonstrou que a adição de pertuzumabe ao esquema de tratamento adjuvante com quimioterapia e trastuzumabe reduziu em 28% o risco de recorrência de doença invasiva (HR=0,72; IC de 95%: 0,59-0,87) quando comparado ao mesmo esquema sem pertuzumabe.
Confira neste vídeo MOC uma apresentação pela Dra. Daniela Dornelles Rosa, oncologista do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre-RS, acerca da acurácia dos exames de imagem no estadiamento linfonodal pré-operatório, além da exibição do algoritmo atual de tratamento do câncer de mama inicial HER-2 positivo, com moderação do Dr. Antonio C. Buzaid, editor do MOC.
Apoio:
Veja também:
- [VÍDEO-MOC] Câncer de Mama na Prática (Caso Clínico 02) – Manejo do câncer de mama HER-2 positivo localizado
- [VÍDEO-MOC] Câncer de Mama na Prática (Caso Clínico 03) – Emprego de imunoterapia no tratamento do câncer de mama triplo-negativo metastático
- [VÍDEO-MOC] Câncer de Mama na Prática (Caso Clínico 04) – Uso de T-DM1 em pacientes com câncer de mama HER-2 positivo com doença residual após tratamento neoadjuvante