VOLUME 12 ● NÚMERO 18

EXPERIÊNCIA CLÍNICA COM APALUTAMIDA E ATUALIZAÇÕES DE DADOS DO ESTUDO SPARTAN 

O câncer de próstata não metastático resistente à castração representa um cenário de doença basicamente bioquímica, no qual o paciente muitas das vezes se apresenta assintomático de sua patologia devido o volume baixo ou mesmo ausente de doença. Entretanto, uma parcela desses pacientes apresenta risco alto de desenvolvimento de metástases e de óbito em um intervalo de tempo relativamente curto, dentre os quais destacam-se aqueles com tempo curto de duplicação do PSA,^{1 e 2} necessitando, portanto, de estratégias terapêuticas para otimizar o controle de sua doença neste contexto.

O uso de apalutamida foi avaliado no tratamento do câncer de próstata não metastático resistente à castração no estudo SPARTAN em 1.207 pacientes com tempo de duplicação do PSA ≤ 10 meses que foram randomizados entre apalutamida ou placebo em associação à manutenção da terapia de supressão androgênica. Como resultados, a adição de apalutamida ao tratamento sistêmico se traduziu em ganho de 24 meses na sobrevida livre de metástases (medianas de 40,5 versus 16,2 meses; HR=0,28; p<0,001), além de redução de 22% no risco de morte (HR=0,78; p=0,016).^{3 e 4}

Confira neste Vídeo-MOC, uma discussão bastante interessante conduzida pelo Dr. Fabio Kater, oncologista clínico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e o Dr. Fernando C. Maluf, editor do MOC, sobre um paciente que recebeu tratamento com apalutamida aos moldes do estudo SPARTAN, além de uma revisão completa sobre os principais dados do estudo, que embasou a aprovação de apalutamida neste cenário pelas agências regulatórias.

1. BJU Int. 2017 Nov;120(5B):E80-E86. 
2. J Clin Oncol. 2013 Oct 20;31(30):3800-6. 
3. N Engl J Med. 2018 Apr 12;378(15):1408-1418. 
4. Eur Urol. 2021 Jan;79(1):150-158.

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Veja também:

• [VÍDEO-MOC] VOLUME 12 ● NÚMERO 15 – Experiência clínica com apalutamida e atualizações do estudo TITAN
• [PODCAST] #183_Vídeo-MOC_VOL 12 Nº15 | Experiência clínica com apalutamida e atualizações do estudo TITAN