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VOLUME 12 ● NÚMERO 04
NIRAPARIBE NO CÂNCER DE OVÁRIO
Os inibidores de PARP representam uma classe de drogas com interesse crescente no cenário da oncologia de precisão. Adicionalmente ao grande benefício demonstrado quando essas drogas são utilizadas em pacientes apresentando mutações dos genes de reparo do DNA, particularmente nas alterações dos genes BRCA, novos estudos têm demonstrado seu papel também em pacientes com deficiência de recombinação homóloga e, em menor extensão, em pacientes proficientes em recombinação homóloga.
Nesse contexto, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recentemente aprovou o uso de niraparibe por ter demonstrado benefício no tratamento de manutenção do câncer de ovário avançado (estádio III com doença residual pós-cirurgia inicial ou estádio IV) e recidivado com doença sensível a platina, independente da presença de um biomarcador.
Para falar sobre essa importante aprovação, preparamos este Vídeo-MOC exclusivo, apresentado pela Dra. Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e moderado pelo Dr. Fernando Cotait Maluf, editor do MOC, com uma aula esclarecedora sobre os dados dos estudos de fase III PRIMA e NOVA,1,2 que embasaram a aprovação de niraparibe no Brasil.
- N Engl J Med. 2019 Dec 19;381(25):2391-2402.
- N Engl J Med. 2016 Dec 1;375(22):2154-2164.
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