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VOLUME 11 ● NÚMERO 10
INIBIDORES DE ICDK4/6 NÃO SÃO TODOS IGUAIS (FOCO EM ABEMACICLIBE).
A incorporação dos inibidores de ciclinas no tratamento do câncer de mama recorrente ou avançado é associada a benefícios clínicos altamente significativos. Essa classe de medicamentos atua na regulação do ciclo celular através da inibição seletiva das quinases dependentes de ciclinas 4 e 6 (CDK4/6), interrompendo assim a proliferação celular tumoral desordenada.
Nesse cenário, três diferentes drogas – palbociclibe, ribociclibe e abemaciclibe – são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em indicações de tratamento semelhantes, contemplando tanto o seu uso combinado a um inibidor da aromatase quanto a combinação com fulvestranto, ambos no cenário de doença avançada. Uma exceção é abemaciclibe, o qual também possui aprovação adicional como monoterapia em pacientes que malograram a terapia endócrina e até duas linhas de quimioterapia.
Apesar de serem moléculas com grande similaridade estrutural e indicações de uso bastante semelhantes, uma análise mais aprofundada nos trabalhos que avaliaram a eficácia e a segurança dessas drogas pode auxiliar na escolha do melhor tratamento na prática clínica.
Confira nesse Vídeo-MOC uma apresentação dos mais relevantes estudos clínicos que avaliaram essas medicações, bem como dicas práticas para o acompanhamento da sua utilização no dia a dia, apresentados pelo Dr. Antonio C. Buzaid, diretor médico geral de oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do comitê gestor do centro de oncologia família Dayan-Daycoval do Hospital Israelita Albert Einstein. Ao final da apresentação, confira também uma discussão sobre o tema com a Dra. Debora Gagliato, oncologista clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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