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VOLUME 11 ● NÚMERO 08
OLAPARIBE EM OVÁRIO – ESTUDO PAOLA-1
Diferentes estratégias são utilizadas no tratamento de primeira linha do câncer de ovário avançado. Dentre elas, estão incluídos o uso combinado de bevacizumabe com quimioterapia, seguido do uso de bevacizumabe como tratamento de manutenção, assim como o emprego de olaparibe em monoterapia como tratamento de manutenção em pacientes que apresentaram resposta completa ou parcial a quimioterapia baseada em platina. Ambos os regimes possuem aprovação regulatória pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) baseada em benefícios de grande relevância demonstrados em estudos clínicos randomizados.
Entretanto, o estudo PAOLA-1 recentemente demonstrou que o emprego de bevacizumabe em associação à quimioterapia e mantido como tratamento de manutenção em combinação a olaparibe foi associado a benefício clinicamente significativo em sobrevida livre de progressão em comparação ao uso combinado de bevacizumabe isolado (HR=0,59; IC de 95%: 0,49-0,72; p < 0,0001). Em análises de subgrupos pré-especificadas deste estudo, o benefício sugere ser fortemente associado à presença de alterações dos genes de reparo do DNA, seja através da presença de mutação do gene BRCA, como também nas alterações da recombinação homóloga.
Neste Vídeo-MOC, Dra. Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, revisa detalhadamente os dados de eficácia e segurança do estudo PAOLA-1 e comenta sobre a seleção de pacientes e o algoritmo de tratamento do câncer de ovário avançado com a incorporação do regime combinado de quimioterapia, bevacizumabe e olaparibe.
Confira a apresentação e, ao final, uma discussão moderada pelo Dr. Antonio C. Buzaid, editor do MOC, sobre os dados do estudo e os impactos na prática clínica.
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