Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid - Fernando Cotait Maluf - Carlos H. Barrios

Editor-convidado: Caio Max S. Rocha Lima

Mama

VOLUME 09 ● NÚMERO 06

HERITAGE – COMPARAÇÃO DO TRASTUZUMABE BIOSSIMILAR AO REFERÊNCIA NA DOENÇA HER-2 POSITIVA METASTÁTICA.

Atualmente existem aproximadamente 29.000 pacientes em tratamento com trastuzumabe biossimilar pelo mundo. No Brasil, este medicamento está sendo comercializado desde março de 2018 pela Libbs , indústria farmacêutica 100% brasileira e uma das mais importantes do país, para o tratamento do câncer de mama metastático HER-2 positivo.

O MOC preparou um Vídeo-MOC para colocar em perspectiva os dados do importante estudo multicêntrico HERITAGE, que levou à aprovação de trastuzumabe biossimilar em diversos continentes.

Com apresentação da Dra. Debora de Melo Gagliato, oncologista clínica do Hospital Sírio Libanês, e moderação do Dr. Antonio Carlos Buzaid, este especial Vídeo-MOC traz também uma revisão global do que é um medicamento biossimilar.

O desenvolvimento de medicamentos biossimilares é bastante complexo e envolve a avaliação da droga em estudos de fase III para confirmação da eficácia e segurança de uso do medicamento biossimilar. Esse é o caso do estudo HERITAGE, que recrutou mulheres com câncer de mama metastático HER-2 positivo sem exposição prévia a terapia sistêmica para receberem trastuzumabe biossimilar + taxano ou trastuzumabe referência + taxano. Os dados do estudo são bastante robustos, com desfechos semelhantes entre os grupos em sobrevida global, avaliação de imunogenicidade  e ocorrência de efeitos adversos, demonstrando a biossimilaridade entre as duas drogas em termos de segurança e eficácia.

Não há dúvidas de que os medicamentos biossimilares chegaram para ficar e ampliar o acesso da população a tratamentos importantes com menor custo. “Temos que nos inspirar na Europa. Nós vimos que a aprovação de biossimilares acarretou uma redução do custo muito importante, permitindo um acesso maior da população. É isto que se espera no Brasil, que mais pessoas tenham acesso a essas drogas tão importantes que salvam vidas”, afirma Dra. Debora de Melo Gagliato.

Publicado em 04/07/2018.

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