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VOLUME 09 ● NÚMERO 04
O PAPEL DA ERIBULINA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO.
A eribulina é uma droga ativa e mundialmente reconhecida no tratamento do Câncer de Mama Metastático.
Neste vídeo-MOC, os Doutores Antonio Carlos Buzaid e Fernando Maluf falam dos efeitos antimitóticos e da capacidade de transformação do microambiente tumoral da eribulina. Para apresentar o potencial da droga, Dr. Buzaid faz uma revisão de dois estudos globais, randomizados e de fase III que avaliaram a eribulina após o uso de um antracíclico e um taxano, sendo estes o EMBRACE e o 301 (EMBRACE II).
Considerado um estudo pioneiro e ambicioso na literatura, o EMBRACE abriu a ideia de comparar medicação versus escolha do médico. O estudo randomizou 762 pacientes que malograram pelo menos um antracíclico e um taxano. Os resultados revelaram significativo aumento de sobrevida global (13,1 versus 10,6 meses).
O estudo 301 (EMBRACE II) foi desenhado com critérios de elegibilidade semelhantes ao EMBRACE, randomizando 1.102 pacientes previamente tratadas com antracíclicos e taxanos para eribulina versus capecitabina. As pacientes poderiam receber até três esquemas de QT, mas não mais que dois na doença metastática. O estudo mostrou resultados de eficácia semelhantes entre os braços, com aumento significativo em subgrupos com HER-2 negativo e também triplo-negativos.
Eribulina aumenta a sobrevida global em câncer de mama metastático, sobretudo em pacientes sem muito tratamento prévio. Assista ao vídeo e entenda na íntegra os efeitos da droga.
Publicado em 04/07/2018.
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