Atividade de osimertinibe no CPCNP EGFR mutado com metástase em SNC

No cenário do câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) metastático, a incidência de metástases no sistema nervoso central (SNC) é de grande relevância em comparação a outros sítios de metástase, principalmente nos pacientes EGFR mutados.

Sabendo disso e tendo vista que é comum os pacientes com CPCNP receberem o diagnóstico quando já apresentam doença metastática, é fundamental que a terapia sistêmica eleita para tratamento dessa população tenha atividade no sistema nervoso central.

Nesse contexto, dados robustos da literatura mostram que o inibidor de EGFR osimertinibe apresenta atividade relevante no tratamento das metástases em SNC, tanto pós-falha ao inibidor de primeira geração (estudo AURA 3) quanto na primeira linha de tratamento

dos pacientes com doença em estádios IB a IIIA e mutação de EGFR após ressecção e quimioterapia adjuvante (estudo ADAURA).

Para falar sobre os dados consistentes de eficácia e segurança de osimertinibe, que atualmente é considerada a droga mais eficaz no tratamento do CPCNP EGFR mutado com metástase em SNC, além de ser o único inibidor de terceira geração disponível no mercado, convidamos o Dr. Pedro De Marchi, oncologista clínico da Oncoclínicas, RJ.

“Osimertinibe mais uma vez demonstrou-se ativo e protetivo no SNC. É uma droga, hoje, disponível no cenário perioperatório e no cenário adjuvante, considerada um padrão de tratamento.”, comenta o Dr. Pedro.

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