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Dica – Teste do PDL-1: Qual teste pedir e como interpretar o resultado?
Sabe-se que a avaliação do biomarcador PDL-1 (programmed cell death ligand 1) é preditiva para determinar os pacientes elegíveis a terapias anti-PDL-1 e PD-1 (imunoterapia) no tratamento de diversos tipos de câncer.
Embora o teste do PDL-1 possua metodologia única (imuno-histoquímica), existem diversas variações. Saber identificar o teste correto bem como os fatores que influenciam o resultado é fundamental para que o oncologista tenha condições de decidir a droga que será utilizada no tratamento e potencializar os ganhos que o paciente pode colher com a imunoterapia.
Para falar sobre esse tema e esclarecer as dúvidas de muitos oncologistas em relação à situação atual do teste PDL-1 com as drogas aprovadas no Brasil, temos a honra de receber neste MOC-Dicas o Dr. Carlos Eduardo Bacchi, patologista e diretor do Laboratório Bacchi.
Confira neste MOC-Dicas exclusivo, uma verdadeira aula sobre o teste do PDL-1 sob a ótica do profissional patologista, com respostas importantes, como: Qual método de escore utilizar, CPS (Combined Positive Score), TPS (Tumor Proportion Score) ou IC (Immune Cells)? O que avalia cada um deles? Pode-se realizar o mesmo teste em situações diferentes? Qual clone selecionar? Por que utilizar o clone SCP142, não o 22C3 no câncer de mama triplo-negativo? Como interpretar o resultado emitido pelo patologista?
“É importante os oncologistas entenderem que existem alguns fatores pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos que podem influenciar no resultado do PDL-1”, explica o Dr. Bacchi e conclui “constantemente surgem novas drogas. Provavelmente, novos testes de PDL-1 irão surgir, com novos tipos de interpretações, que vão necessitar atualizações tanto para o patologista quanto para o oncologista”.