Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid - Fernando Cotait Maluf - Carlos H. Barrios

Editor-convidado: Caio Max S. Rocha Lima

Dicas

Dica – Manejo de eventos adversos de tarlatamabe

O tratamento do câncer de pulmão de células pequenas tem evoluído significativamente nos últimos anos, trazendo novas opções terapêuticas que ampliam as possibilidades para os pacientes. A mais recente inovação disponível no Brasil é o tarlatamabe, um anticorpo biespecífico engajador de células T, que representa um avanço promissor para o manejo da doença em estágios avançados.

O tarlatamabe atua direcionando a resposta imunológica contra as células tumorais por meio da ligação ao receptor CD3 dos linfócitos T e ao DLL3, uma proteína altamente expressa nas células neoplásicas do câncer de pulmão de células pequenas, mas com baixa expressão nos tecidos saudáveis. Esse mecanismo permite que o sistema imunológico reconheça e ataque seletivamente as células tumorais, potencializando a resposta antitumoral.

Entretanto, a incorporação dessa nova classe terapêutica à prática clínica exige uma compreensão aprofundada do seu perfil de segurança, uma vez que os eventos adversos associados ao seu uso podem diferir dos observados com as opções de tratamento já estabelecidas. Reações imunomediadas, toxicidades específicas e eventos adversos relacionados à ativação das células T são alguns dos pontos que demandam monitoramento rigoroso e manejo adequado para garantir o benefício terapêutico com segurança.

No MOC-Dicas deste mês, o Dr. Marcelo Corassa, oncologista clínico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, aborda os principais eventos adversos relacionados ao uso do tarlatamabe e destaca os aspectos mais relevantes para seu manejo na prática clínica. Confira as melhores maneiras de adotar estratégias que maximizem a eficácia do tratamento ao mesmo tempo em que minimizam os riscos, garantindo que os pacientes recebam essa inovação terapêutica com segurança e melhores perspectivas de resposta.

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