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Dica – Lutécio PSMA: por que nem todo paciente com câncer de próstata metastático resistente a castração é elegível?
Estudos randomizados de fase II demonstram que o uso de uma nova terapia (lutécio 177-PSMA) no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração expostos a múltiplos tratamentos prévios é associado a maior taxa de redução de PSA, maior sobrevida livre de progressão bioquímica e melhor tolerabilidade em comparação a outras terapias. Mais recentemente, estudo de fase III demonstrou aumento de sobrevida global com esta estratégia.
À luz desses resultados e sabendo da resistência cruzada que existe entre as diversas drogas disponíveis para o tratamento da doença metastática resistente a castração, não é incomum que as equipes envolvidas no tratamento desses pacientes optem pelo uso de lutécio PSMA. Essa estratégia, no entanto, pode não ser recomendada. Nem todo paciente é elegível para lutécio PSMA.
Quais são, portanto, os pacientes elegíveis? E o mais importante, quais são os pacientes não elegíveis a lutécio PSMA e por quê? Como essa nova terapia atua? Quais são os estudos que avaliam o papel do lutécio PSMA nessa população? Como esses estudos são desenhados e quais são os resultados observados?
Para responder a essas e outras questões, preparamos este MOC-Dicas exclusivo, com apresentação do Dr. Fernando Cotait Maluf, editor do MOC.
“Claramente, lutécio PSMA representa um grande avanço na área do câncer de próstata metastático resistente a castração. O estudo randomizado de fase III sacramenta o uso de lutécio PSMA como uma das possíveis terapias padrão nesse cenário”, comenta Dr. Maluf.
Confira mais um MOC-Dicas.