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Dica – Cuidado com Lugano
A utilização dos critérios de Deauville no PET-CT é fundamental no manejo terapêutico dos linfomas, pois proporciona uma padronização na interpretação da resposta ao tratamento, o que influencia diretamente nas decisões terapêuticas. De uma maneira geral, o escore de Deauville compara a captação de FDG nas lesões alvo em relação ao mediastino e ao fígado, permitindo classificar a resposta em diferentes níveis e facilitando a distinção entre resposta completa, resposta parcial e doença residual.
Entretanto, existem situações que desafiam a interpretação dos achados. Por exemplo, a avaliação do PET-CT interino pode gerar incertezas em algumas situações e, em alguns casos, a presença de áreas de captação residual nos linfonodos podem refletir inflamação pós-terapêutica e não necessariamente doença ativa. Dessa maneira, a interpretação dos critérios de Deauville deve ser feita à luz do subtipo histológico do linfoma, protocolo terapêutico empregado e contexto clínico do paciente.
No vídeo do MOC-Dicas deste mês, a Dra. Danielle Leão, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, apresenta um caso que exemplifica a necessidade de uma avaliação minunciosa na interpretação do PET-CT como critério de avaliação terapêutica do tratamento de pacientes com linfomas, a fim de minimizar os riscos de decisões baseadas em falsos-positivos ou negativos e garantir uma abordagem personalizada e segura para cada paciente. Confira!
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