Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid - Fernando Cotait Maluf - Carlos H. Barrios

Editor-convidado: Caio Max S. Rocha Lima

Cobertura de congressos

IASLC 2020: eficácia de ramucirumabe no Câncer de Pulmão Células não Pequenas

Na última década, quando ainda não havia grandes evidências na literatura sobre o uso da imunoterapia no contexto do câncer de pulmão, o estudo REVEL analisou a adição de ramucirumabe à terapia padrão com docetaxel na segunda linha do câncer de pulmão células não pequenas avançado e demonstrou ganhos importantes em sobrevida global e taxa de resposta, colocando a combinação de ramucirumabe e docetaxel como uma sólida opção de tratamento para essa população de pacientes.

Hoje, na era da imunoterapia, novos trabalhos têm observado os benefícios da imunoterapia no tratamento do câncer de pulmão.

Nesse contexto, um trabalho retrospectivo teve seus dados apresentados durante o Congresso Mundial de Câncer de Pulmão (IASLC 2020 World Conference on Lung Cancer), que aconteceu entre os dias 28 e 31 de janeiro de 2021, em Singapura. O estudo analisou a combinação de ramucirumabe e docetaxel na segunda linha ou linhas subsequentes após progressão da doença com imunoterapia.

Para comentar os resultados dessa importante análise retrospectiva e falar sobre o sequenciamento de tratamento para o câncer de pulmão células não pequenas avançado, preparamos este vídeo exclusivo, com participação do Dr. William William, oncologista e diretor médico da Oncologia Clínica e Hematologia do Centro Oncológico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e da Dra. Suellen Castro, oncologista clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

“São dados muito melhores do que tínhamos visto anteriormente, embora seja difícil comparar um estudo retrospectivo com um estudo prospectivo, realizado em uma era anterior”, comenta Dr. William referindo-se ao estudo apresentado no Mundial e completa “os resultados sugerem que o benefício de docetaxel e ramucirumabe permanece e talvez seja até um pouco maior do que se via na era pré-imunoterapia”.

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