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VOLUME 12 ● NÚMERO 10
ABEMACICLIBE EM CÂNCER DE MAMA LOCALIZADO RH POSITIVO HER-2 NEGATIVO
(ESTUDO MONARCHE)
Diferentes inibidores de ciclina 4/6 estão atualmente disponíveis para uso na prática clínica. O benefício relacionado ao emprego dessas drogas no tratamento do câncer de mama é muito claro no cenário da doença avançada, com altas taxas de resposta, traduzidas em benefício na sobrevida livre de progressão e sobrevida global.1-7
Entretanto, no contexto da doença inicial, o tratamento adjuvante com abemaciclibe associado à terapia endócrina merece destaque por representar uma opção ativa e associada a redução relativa de 28,7% no risco de eventos invasivos quando utilizado em pacientes com risco alto de recidiva (HR=0,713; IC de 95%: 0,583-0,871; p=0,0009), conforme foi demonstrado no estudo MonarchE.8 Desta maneira, identificar as pacientes candidatas ao tratamento bem como manejar o uso desta medicação são fatores fundamentais para oferecer às pacientes o melhor tratamento neste cenário, uma vez que recentemente o Brasil foi o segundo país do mundo a aprovar o uso de abemaciclibe adjuvante.
No Vídeo-MOC acima, a Dra. Debora de Melo Gagliato, oncologista clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, apresenta com detalhes os resultados principais e análises de subgrupos do estudo MonarchE, e na sequência discute juntamente com o Dr. Buzaid, editor do MOC, e o Dr. André Mattar, diretor do núcleo de oncologia clínica do Hospital Perola Byington, os pontos mais relevantes a serem considerados para o uso de abemaciclibe adjuvante na prática clínica. Confira!
- Breast Cancer Res Treat 174:719, 2019.
- Ann Oncol 29:1541, 2018.
- Lancet Oncol 19:904, 2018.
- N Engl J Med 382:514, 2020.
- J Clin Oncol 35:3638, 2017.
- N Engl J Med 379:1926, 2018.
- JAMA Oncol 6:116, 2019.
- Cancer Res 81:abstr GS1-01, 2021.
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