Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid - Fernando Cotait Maluf - Carlos H. Barrios

Editor-convidado: Caio Max S. Rocha Lima

Dicas

Dica – Avaliação RSClin

No tratamento do câncer de mama em mulheres pós-menopáusicas, não há dúvidas de que um early switch depois de 2-3 anos de tamoxifeno seguido de inibidor de aromatase (IA) aumenta a sobrevida global. No entanto, a magnitude do ganho pode não justificar a transição para IA. É fundamental, portanto, avaliar individualmente o risco de a paciente recorrer com tamoxifeno e com IA.

A solicitação do OncotypeDX auxiliará o oncologista nessa etapa, no entanto, uma avaliação mais refinada que integre risco clínico-patológico e genômico fornecerá informações mais individualizadas e permitirá prognosticar com maior acurácia do que somente o OncotypeDX. Esse é o papel do RSClin, uma ferramenta relativamente nova que integra RS com grau do tumor, tamanho do tumor e idade, usando uma metanálise específica do paciente (somente linfonodo negativo).1

Neste MOC-Dicas, o Dr. Antonio Carlos Buzaid comenta o caso clínico de uma paciente diagnosticada com câncer de mama aos 62 anos (2020), grau histológico 2, tumor medindo 1,1cm, linfonodo negativo, que foi submetida à avaliação RSClin após 2 anos de tamoxifeno. Os resultados da análise permitiram ao Dr. Buzaid não só individualizar o prognóstico, mas também prever que o benefício do switch para IA não seria significativo na ocasião.

Não deixe de conferir este MOC-Dicas.

Referência:

  1. Sparano JA, et al. J Clin Oncol 39:557-564, 2021. This is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons CC BY license.

 

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