Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid - Fernando Cotait Maluf - Carlos H. Barrios

Editor-convidado: Caio Max S. Rocha Lima

Cobertura de congressos

San Antonio 2019: Dra. Debora Gagliato – Acréscimo da imunoterapia no tratamento neodjuvante

Dra. Debora Gagliato, oncologista clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, fala sobre estudos que avaliaram o acréscimo da imunoterapia no tratamento neodjuvante do câncer de mama localizado. 

O estudo KEYNOTE-522 demonstrou aumento de resposta patológica completa associado ao uso de pembrolizumabe em combinação com quimioterapia citotóxica. Todos os subgrupos se beneficiaram do acréscimo de pembrolizumabe, inclusive as pacientes de risco alto com doença linfonodal positiva. No tocante à sobrevida livre de eventos, a análise trouxe dados preliminares, mas que já se destacam favorecendo o braço que recebeu imunoterapia. 

O segundo estudo destacado pela Dra. Debora avaliou o acréscimo de atezolizumabe ao tratamento com quimioterapia. O que se mostrou foi que o acréscimo de atezolizumabe não foi associado ao aumento da resposta patológica completa. O tempo de tratamento com a imunoterapia foi muito curto, deixando a dúvida se o desfecho não seria diferente caso o tempo de exposição fosse maior. 

Sabe-se que o anti-PD-1 e o anti-PDL-1 são drogas diferentes. Será que o uso do anti-PD-1 (pembrolizumabe) no primeiro estudo e do anti-PDL-1 (atezolizumabeno segundo trabalho pode ter sido responsável por essa diferença? questiona Dra. Debora e conclui: “Essa história ainda está sendo escrita, mas os dados apresentados são muito importantes”. 

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