Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid - Fernando Cotait Maluf - Carlos H. Barrios

Editor-convidado: Caio Max S. Rocha Lima

ASCO 2019

ASCO 2019: Dr. Guru Sonpavde – Updates em câncer de bexiga

Dr. Guru Sonpavde, diretor do Dana-Farber Cancer Institute, USA, comenta três pôsteres apresentados na ASCO 2019, nos quais participa como autor.

O primeiro estudo comentado pretende comparar a combinação de quimioterapia com imunoterapia e um novo inibidor oral seletivo no tratamento neoadjuvante em pacientes com câncer de bexiga músculoinvasivo elegíveis para cisplatina. Este estudo global, realizado em 28 países, começou a recrutar pacientes em novembro de 2018 e tem a meta de incluir 1200 pacientes que serão randomizados para receber quimioterapia isolada (gencitabina/cisplatina) ou em combinação com nivolumabe ± um novo inibidor oral (BMS-986205) todos seguidos de cistectomia radical.

O segundo trabalho olha para os agentes anti-PD-1 / PDL-1 e a quimioterapia baseada em carboplatina, opções terapêuticas em primeira linha para pacientes com câncer de bexiga metastático inelegíveis a cisplatina. Os autores do estudo fizeram uma análise retrospectiva de pacientes com câncer de bexiga metastático inelegíveis a cisplatina tratados com monoterapia PD-1 / PDL-1 em primeira linha seguida de quimioterapia baseada em carboplatina ou na ordem inversa e concluíram que as duas sequências parecem conferir sobrevida global semelhantes. Outros estudos de fase III em andamento ajudarão a informar o sequenciamento ideal.

O último estudo, segundo Dr. Guru Sonpavd,  percebe que embora pequenos estudos tenham apoiado uma predisposição genética ao câncer entre indivíduos com carcinoma urotelial, falta uma avaliação sistemática da linhagem germinativa dessa população. Esse estudo avaliou 645 indivíduos que completaram o teste de um conjunto compartilhado de 42 genes. As variantes da linhagem germinativa P/LP foram identificadas em 15% dos indivíduos com carcinoma urotelial, a maioria dos quais (92%) estavam em genes de reparo de danos no DNA (DDR), incluindo 27% dos genes da síndrome de Lynch. Os inibidores de checkpoint de PARP e células T podem justificar a avaliação em indivíduos com mutações germinativas de DDR. Recomenda-se validação adicional em pacientes com carcinoma urotelial não selecionados para propor examinar variantes da linhagem germinativa P/LP em todos os pacientes com carcinoma urotelial.

Apoio:

banner fleury_libbs

Parceria:

banner oncinfo_newhealth_2

 

Continue sua leitura

Mais informações e estudos no MOC Tumores Sólidos

Acessar MOC

Seja o primeiro a saber das novidades, cursos e novos manuais que serão lançados.

Cadastre-se abaixo para ter acesso:

Seu e-mail
Sua área de atuação

Sobre quais áreas você tem interesse de receber conteúdos?